quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Artigos Publicados em Jornais...

Segue alguns artigos que escrevi e que foram publicados no Jornal Expressão, do município de Itapiranga SC, durante os meses de Agosto e Setembro de 2008. O Artigo é o primeiro da capa de cada edição.


Título: Essa voz que inquieta
Tema: Vocação
Data: 14 de Agosto de 2008
http://www.jexpressao.com/files/2008/157.pdf


Título: A Viva Palavra de Deus
Tema: Bíblia
Data: 18 de Setembro de 2008
http://www.jexpressao.com/files/2008/162.pdf


Título: Herança dos Farroupilhas
Tema: Revolução Farroupilha
Data: 25 de Setembro de 2008
http://www.jexpressao.com/files/2008/163.pdf

domingo, 2 de outubro de 2011

Meu primeiro vídeo...

Por insistência dos amigos, postei meu primeiro vídeo de uma gravação que havia feito de uma música latino-americana. Aí está para quem quiser assistir...

Espero que apreciem mais a arte do que a limitação do artista...



Sobreviviendo (de Victor Heredia)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sirva-te do Coração!


Na filosofia, há uma máxima de Kant que afirma: “sapete aude!”, traduzindo ela significa: tens a coragem de servir-te de tua própria inteligência. Fico pensando que em meio ao contexto do iluminismo, essa frase certamente deveria provocar um prazer indescritível nos jovens que buscavam uma maior liberdade de expressão. Porém, se fosse dizer uma frase para inspirar o jovem de hoje, eu diria algo diferente, diria: Jovem, tenhas a coragem de servir-te do teu próprio coração!

A paráfrase me parece ter sentido se considerarmos o nosso atual contexto. Há muito as instâncias tradicionais contra as quais os iluministas ousaram levantar a sua banderia deixaram de representar uma ameaça para o indivíduo. Hoje, com a internet, se tornou realtivamente fácil ao jovem manifestar a sua opinião, e com isso ainda angariar simpatizantes e seguidores. Em certo sentido, pode-se dizer que acabou o monopólio das ideologias. A liberdade de expressão do pensamento encontra hoje, em nosso atual contexto, um lugar deveras tranquilo.

Numa conferência que participei, sobre a Divina Comédia, de Dante Aleghieri, o palestrante comentou um episódio que me chamou muito a atenção: “estando no último degrau do purgatório, na impossibilidade de convencer Dante, a atirar-se na fogueira da purificação - último passo antes de chegar ao céu - Virgílio, - que representa a razão clássica -, tem de apelar para o amor da vida de Dante para conseguir convencê-lo a lançar-se às chamas:” - “se não te lançares ao fogo não poderás encontrar com Beatriz, que está no Céu”, disse Virgílio. Foi o que bastou para o temeroso Dante lançar-se destemidamente à fogueira. O apelo ao grande amor de sua vida, conseguiu motivá-lo a fazer o que a razão por si só se mostrou incapaz. Pude perceber nesse episódio um apelo ao coração.

Se lançarmos um olhar sobre a história, perceberemos que já nos tempos em que vivia Sócrates, o coração era entendido como “a sede das emoções”. E se observarmos a História do Filosofia, notaremos que a reação frente ao predomínio da racionalidade costuma ser o contrabalanceada pelo resgate da importância dos sentimentos e das emoções. Contra a pretensão cartesiana de encontrar um método seguro para a elaboração do conhecimento, já dizia o filósofo Blaise Pascal: “o último passo da razão é o de reconhecer que existem infinitas coisas que a superam”.

A razão por si só parece não ter conseguido trazer ao homem a plenitude da realização da existência. Basta observar que talvez na história nunca houve tantas pessoas estudando como em nossos tempos. Mas também nunca houve tanta depressão. Nunca se vendeu tantos medicamentos, drogas e “pílulas para a felicidade”. No individualismo contemporâneo, o ser humano sofre da mais profunda solidão, e ironicamente, em meio a maior explosão demográfica populacional. Isto nos leva a pensar: o que falta então? Sem dúvida a razão participa do todo da constituição da pessoa, mas não pode pretender-se absoluta. O homem não é um ser exclusivamente racional.

Penso que uma via para responder a questão é resgatar novamente o valor e a importância “das coisas do coração”. Já dizia Saint Exupéry: “o essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”, e nisso, dizia uma grande verdade. Mais tarde viria a comprovar-se, através do estudo da fisiologia do cérebro, que menos que 20% das motivações do ser humano se dão por meio da razão. Estudos mostram que nossas ações são muito mais determinadas pela força dos instintos, desejos e afetos do que pela nossa capacidade de raciocínio.
Se a força da nossa capacidade de raciocínio é tão pequena frente aos demais condicionamentos inerentes ao ser humano, talvez o melhor caminho para justificar a liberdade - que conduz o ser ao bem e à felicidade -, não seja apelar ao uso exclusivo da razão, mas sim, ao uso da capacidade de amar. O amor me parece ser uma força mais poderosa e motivadora para a vida do que a razão por si só. Do ponto de vista do coração eu ousaria afirmar: “verdadeiramente livre é quem ama”. Mas como convencer as pessoas do valor e da importância do amor? É aí que faço um apelo à juventude.

Creio que se alguém pode fazer a diferença, esse alguém é o jovem. Muitas das grandes façanhas da humanidade foram protagonizadas por pessoas jovens. Desde a era mitológica, a expressão divina do herói - aquele que salva, aquele que faz com que as coisas mudem de forma radical -, se não o é, ao menos tem um um perfil de jovem. Na mitologia, o herói é o jovem que ainda embora possa ser fisicamente frágil e inexperiente, conta com a ajuda de grandes forças que o ajudam a realizar grandes façanhas. Essas grandes forças não existiriam se o jovem não tivesse fé, não acreditasse que é possível fazer a diferença. Essa ousadia, que é característica do jovem, gera a capacidade de acreditar num sonho de transformação, leva o jovem a realizar verdadeiros milagres. A vida, enquanto potencial transformador da história, encontra na juventude o ápice de sua expressão.

Ser jovem significa acreditar em si, na suas capacidades, ter fé e principalmente amar. A beleza da vida tem na juventude a sua máxima expressão. Os anos de juventude, se não bem vividos, são frequentemente lamentados nas fases posteriores de nossas vidas. O tempo é o algoz da humanidade, mas o poder transformador da juventude se perpetua de geração em geração.
É preciso acreditar. É preciso crer que um mundo melhor é possível, e que todo o jovem tem dentro de si essa potencialidade transformadora, bem como o gérmem do amor pelo qual se pode dar testemunho dessa força para a humanidade. Mas se o jovem não ama senão a si mesmo, e por conseguinte não é feliz, que testemunho de amor pode deixar para a posteridade? É preciso assumir na própria vida a mudança que se quer ser. Ser a mudança que se quer ver.

Seja em atividades que exijam esforço ou criatividade, o jovem é privilegiado pela força da natureza, por ter maior energia e disposição. A juventude é uma dádiva, que passa com o tempo, mas que se intesamente vivida e bem aproveitada, pode gerar os melhores frutos da nossa vida e deixar para as futuras gerações uma rica herança de valores que irão se perpetuar nas seguintes gerações. Faço um desafio ao jovem para que se permita amar e ser amado. Ouse permitir-se dar mais amor do que querer receber, e creio que encontrará nisso sentido para a sua vida e gozará de uma plena realização de sua existência.


Tiago Zeni, sj.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sei que Deus é Paz...


Letra do Pe. Zezinho, scj que fala de uma experiência mística... 

Aquele que faz a experiência mística, não sente necessidade de explicações. Quem não faz, não se convencerá com explicações...


Quando apliquei minha mente para adquirir sabedoria e observar a luta do homem, neste mundo, então eu vi o que Deus realmente faz. Não há ninguém que possa compreender o que se passa debaixo do Sol. Por mais esforço que faça para chegar lá, o homem não descobrirá o seu sentido. E o sábio que proclamar que achou a resposta, na verdade não compreendeu nada.


Sobre Deus eu não sei quase nada;
eu só sei que Deus é Pai.
Sobre Deus eu não sei quase nada;
eu só sei que Deus é Pai.

Eu nunca vi seu rosto, mas eu sei que Deus é Paz.
Eu nunca vi o vento, mas eu sei as coisas que ele faz!
Quando eu deixo me tocar por Deus
então eu sei que Deus é Paz

Sobre Deus eu não sei quase nada;
eu só sei que Deus é luz.
Sobre Deus eu não sei quase nada
e o que eu sei me ensinou Jesus.

Eu nunca vi seu rosto, mas eu sei que Deus reluz.
Eu nunca vi o vento, mas eu sei que o vento conduz,
quando eu deixo Deus me iluminar
então eu sei que Deus é luz.


(Pe. Zezinho, scj.)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Grande Pensador Francês foi Henri Bergson, que deixou como herança para a humanidade uma obra que muito contribui para a reflexão filosófica em tempos atuais. Estou desenvolvendo um projeto de pesquisa nesse autor. Em breve postarei ensaios interessantes sobre este autor…

 

ENSAIO DA DISCIPLINA:

AS DUAS FONTES DA MORAL E DA RELIGIÃO

Aluno: Tiago Zeni

Prof.: Álvaro Pimentel

Este ensaio pretende apresentar uma breve contribuição de alguns dos pensamentos do filósofo Henri Bergson, para o indivíduo frente ao problema do individualismo contemporâneo.

LUZES BERGSONIANAS PARA O INDIVÍDUO FRENTE AO INDIVIDUALISMO CONTEMPORÂNEO

Se olharmos para história, poderemos notar que houve ao longo do tempo, uma certa tensão entre os desejos individuais e a necessidade da manutenção da ordem social, onde o indivíduo, a parte, sempre era sacrificado, se necessário fosse, em função do bem maior coletivo. Esta situação talvez tenha nascido da necessidade dos indivíduos se organizarem como grupo para se protegerem mutuamente. Da reunião dos indivíduos percebeu-se vantagens, mas também inconvenientes.

Antropologicamente a passagem do bando para o clã implicou numa organização para que todos os indivíduos pudessem ter maiores condições de sobrevivência. O clã evoluiu para a tribo e a tribo para o modelo imperial regido por um rei. A tirania de alguns reis e imperadores, e mais adiante a exagerada ambição e sede de poder de alguns chefes de Estado deixaram na história as marca da opressão, da exploração, da escravidão, do abuso e do desrespeito aos indivíduos, o que pode ter dado origem a ideia de que o Estado pode ser um “monstro que fede e cheira”, como bem disse Nietzsche.

Olhando para isso, num primeiro momento, poderia-se ter a impressão de que o indivíduo só afirmaria a sua individualidade por meio da transgressão da ordem social estabelecida através da concretização da sua própria vontade. Mas como conciliar as vontades individuais de modo que elas possam coexistir mutuamente sem invadir a liberdade e o desejo dos demais membros da sociedade?

O pensamento de Bergson pode iluminar essa questão. Em sua obra “As Duas Fontes da Moral e da Religião”, apresenta uma comparação entre a sociedade e um organismo, onde os indivíduos, membros da sociedade, se comportariam como as células desse mesmo organismo.

Bergson nos faz perceber com esse exemplo algo que raramente se nota no modo de proceder individualista. Se a célula por um acaso tomasse consciência da sua função dentro do todo do organismo, perceberia a sua importância e função dentro desse organismo. Bergson afirma que se se quisesse agir contra a sua função natural, rapidamente se veria em conflito com todo maior do organismo do qual faz parte, e por dedução, contra si própria, uma vez que seria prejudicada ao romper com a necessidade da função natural para com o todo do organismo. Ou seja, prejudicando o organismo, também prejudicaria a si própria, pois faz parte desse mesmo organismo, e não subsiste sem o mesmo.

No individualismo contemporâneo, fomentado em parte pelas ideias de Nietzsche, que endossa a ideia selvagem de que “só os mais fortes devem sobreviver”, aqueles que afirmam sua vontade sobre os outros é que imperam, realizam e dão sentido às suas vidas. E parece que esta ideia funciona em muitos exemplos com que nos deparamos na sociedade hodierna, seja na política, seja na justiça, seja nas relações de trabalho. A busca desenfreada pela realização da vontade individual em detrimento da necessidade de consideração e cuidado para com o outro, fortaleceu na sociedade a ideia individualista do “quem pode mais chora menos”. Entretanto, essa situação social não é novidade. O filósofo Thomas Hobbes (1588-1679) já constatava isso quando escreveu a sua obra: “O Leviatã”, expressando a sua famosa frase: “o homem é o lobo do homem”.

Henri Bergson, pensando diferente, ainda que vivesse sob a égide das guerras, percebeu que a realização dos indivíduos poderia se dar pela tomada de consciência de que estes mesmos indivíduos fazem parte desse todo. Afirmou que os indivíduos carregam consigo a noção do todo da sociedade, como um imperativo, que os levam a agir responsavelmente para com este todo. Corroborou isto com o exemplo da célula de um organismo vivo, que tende naturalmente a cumprir sua função para a regeneração e função vital desse mesmo organismo, salvando a si própria através da relação e colaboração mútua para com as partes.

O indivíduo, em Bergson, não subsiste de forma isolada à sociedade. Mesmo que este o quisesse, os conteúdos que formam a memória e a imaginação do indivíduo são oriundos da mesma sociedade contra a qual poderia querer-se rebelar. Chega a citar o exemplo de Robinson Crusoé, que viveu numa ilha isolada, mas não conseguiu abdicar da civilização, porque os restos que resgatou do naufrágio, serviam como contato com a civilização de que fazia parte, e sua imaginação o mantinha ligado ao passado e às coisas que tinha aprendido.

Esse exemplo nos mostra que o homem não consegue abdicar da civilização na qual é formado, se isso pretendesse fazer, ele se veria perdido, e não encontraria sentido fora dos elementos da civilização na qual constrói a sua história, cultura e a educação. Para Bergson, os elementos da sociedade estão presentes no indivíduo independente de sua vontade, e não viriam de fora como interpretam outros. Eles viriam de dentro do próprio indivíduo, uma vez que a herança cultural da qual participa é parte constituinte da sua personalidade.

Ainda mais ousado em sua interpretação, Bergson afirma que o que faz com que o ser humano aja moralmente não provém necessariamente da razão - como pretendia Kant com o famoso imperativo categórico -. Para Bergson, a “lei moral”, aquilo que faz com que o homem aja moralmente, funciona no ser humano como um instinto de sobrevivência. É explicado pela razão, traduzido em conceitos pela razão, mas não é originário da razão. Este elemento que atua no ser humano e que se assemelha ao papel que desempenha o instinto de organização e sobrevivência nos animais é o que Bergson chama de “o todo da obrigação moral”.

Para ele, a “solidariedade social” só existe a partir do momento em que um “eu social” se acrescenta em cada um de nós ao “eu individual”. Com estes conceitos, Bergson quer se referir à necessidade que têm os indivíduos de agirem moralmente em vista da sua própria subsistência.

De acordo com Bergson, quando alguém comete um crime, no fundo sabe que está em dívida antes de tudo para consigo mesmo. Portanto, quando alguém esconde um crime que cometeu, é em primeiro lugar para consigo próprio que se sente em dívida, pois foi contra algo intrínseco, feriu a sua própria integridade como ser humano, agindo contra o “eu social” internalizado. E a necessidade de alguém que agiu contra o “eu social”, de contar para alguém o que cometeu, parece ser, segundo Bergson, motivada pela própria necessidade de se reatar com a sociedade.

Toma como exemplo as sociedades organizadas de animais, com a das formigas e das abelhas. Mesmo que houvesse consciência por um instante e esses animais quisessem agir contra a necessidade natural ditada pelo instinto, isto não duraria muito tempo. A força instintual os levaria a continuarem agindo de acordo com a necessidade de todos.

Considerando estes aspectos se poderia dizer que o homem, ainda que em tempos de individualismo, carrega consigo o “eu social” bem como o “todo da obrigação moral” a que se refere Bergson. Assim como a formiga tende a libertar-se da necessidade de agir em consonância com o grupo, e em pouco tempo volta a fazer naturalmente aquilo que é a necessidade comum, também o homem que pretende agir pensando só em si, não conseguirá subsistir em sua integridade, enquanto estiver agindo contra o seu “eu social”. Se sentirá em dívida para com consigo próprio e em pouco tempo retornará a necessidade de agir moral e responsavelmente.

O homem não viverá em paz consigo mesmo enquanto sentir que uma parte intrínseca sua, a que foi internalizada como cultura e sociedade não for satisfeita. Sendo assim, pode-se afirmar que o individualismo contemporâneo não subsistirá. Chegará o ponto em que o ser humano se orientará naturalmente pela força quase que instintual do “todo da obrigação moral”. E como tal, o ser humano não se sentirá feliz e realizado enquanto não corresponder à exigência do seu “eu social”. Ninguém consegue viver sozinho. O homem não é uma ilha isolada. Por mais diversificado que possa ser o sistema de organização social, subsiste no ser humano a necessidade quase que instintiva de viver em sociedade. E embora se distinga dos demais animais pela capacidade de consciência, sofre uma tendência de corresponder às regras da sociedade.

Entretanto Bergson reconhece o desejo de abertura e a necessidade de realização da liberdade do homem. O que Bergson constata e entende o “todo da obrigação moral” se dá a partir de uma compreensão de moral fechada, moral que quase não muda ou demora a mudar, dada a sua função. Mas para além da Moral Fechada, existe o que Bergson chama de Moral Aberta, que é a moral dos místicos. Para Bergson, a experiência mística é que pode dar ao homem a superação de si próprio para além do estrito sistema da moral fechada.

Considerando esses aspectos, pode-se dizer que o individualismo contemporâneo cedo ou tarde terá de sucumbir à força propulsora que faz o homem viver em sociedade. O “eu social” motivado pelo “todo da obrigação” inerente a todo ser humano cedo ou tarde se faz reconhecer. As constatações de Bergson trazem esperança para a humanidade. Nos permitem entender o homem não como predicado, mas como sujeito. Sujeito que por conter em si o “todo da obrigação” não se realizará enquanto tentar se orientar por desejos que não se configuram para a comunhão e o bem-estar do meio em que vive.

Assim sendo, o individualismo contemporâneo que em princípio parece ser um grito de liberdade frente aos abusos do Estado e da tirania de alguns, encontra com Bergson uma alternativa: na medida em que cada ser humano assume o seu “eu social”, terá a sua realização máxima agindo em consonância com os demais membros da mesma sociedade, e a mística como meio de superação e realização da liberdade e abertura para o infinito.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Em salvaguarda à metafisica...

Este blog tem o objetivo de apresentar uma reflexão sobre a capacidade de transcendência do ser humano.

A experiência numinosa acontece durante a vida, em algum momento ao menos, dependendo da nossa disposição e abertura para o mistério que nos abarca e encanta.

A beleza, a unidade, a bondade e veracidade das coisas que conseguimos apreender com nossas capacidades são motivos de sobra para nos encantarmos pela vida.

Que este Blog sirva para inspirar o encanto e a alegria de viver.